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Título: Processos fonológicos de inserção e apagamento no guineense
Autor(es): Reis, Erica Souza dos
Palavras-chave: Gramática comparada e geral - Fonologia
Língua guineense - Fonologia
Linguística - Guiné-Bissau
Data do documento: 14-Fev-2022
Citação: REIS, E. S. (2022)
Resumo: O guineense é a língua falada pela maioria dos falantes da Guiné- Bissau, embora, várias décadas após a independência, o português, continue sendo a única língua oficial do país. Este trabalho propõe descrever os processos fonológicos de inserção e apagamento no guineense. Os processos fonológicos de inserção são divididos em três categorias, no início de uma palavra (próstese), no meio (epêntese) e no final (paragoge), os de apagamentos também são divididos em três categorias, no início de uma palavra (aférese), no meio (síncope) e no final (apócope) (VIARO, 2011). A pesquisa se justifica pelo fato de ainda haver poucos estudos voltados para o guineense, sobretudo com relação aos seus aspectos fonológicos. Além disso, as poucas pesquisas realizadas costumam se basear nas discussões teóricas do português, sendo comuns afirmações imprecisas. Para a realização dessa pesquisa foram coletadas palavras no dicionário de Scantamburlo (2002), que foram posteriormente gravadas com quatro falantes nativos do guineense a fim de confirmar sua realização. As análises constatam que a inserção das vogais [a] e [i] no início da palavra é comum, como em português botar – guineense abota; português era – guineense iera, também foram encontrados casos de inserção de uma sílaba inteira em próstese: português nova – guineense banova; próstese e epêntese de uma consoante/traço nasal: português ganhar – guineense nganha; português formiga – guineense furminga; entretanto, houve poucos casos de paragoge, como em português cascavel – guineense kaskabelu. Ademais, os casos de apagamento foram mais comuns, sendo encontradas aféreses de [a] e [e]: português atacar – guineense taka e português estragar – guineense straga; também foram casos comuns de síncope da vogal postônica medial, como português tâmara – guineense tambra e de apócope nos verbos, como português cheirar – guineense tcera.
Descrição: REIS, Erica Souza dos. Processos fonológicos de inserção e apagamento no guineense. 2022. 21 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa) - Instituto de Humanidades e Letras dos Malês, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, São Francisco do Conde, 2022.
URI: repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/3025
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